segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sonhos estranhos

Depois de muito tempo sumido estou de volta.
É sempre assim. A vida corre, o blog dorme uhauahua.
Hoje o post é bem diferente, principalmente pelo fato que são 3:30 da manhã e eu acabei de acordar, depois de dormir domingo quase todo.
E esse dormir rendeu, e muito. Tive novamente um sonho que já tive outras vezes, porém com uma riqueza de detalhes que resolvi vir contar pra vocês, caros amigos.
Logo que iniciei meu sono, é como se eu fosse trocando de realidade. Eu sempre odiei dormir, porque acho uma perda de tempo, mas os sonhos e experiências que tenho tido durante esse momento tem sido muito legais, repletas de aventuras e situações inusitadas. Alguns nem tão bons assim, mas que propiciam muito aprendizado.
(Pausa pra ir pro youtube fazer um playlist)
Esse sonho em questão começa de forma já acelerada. Logo que pego no sono, eu voo em alta velocidade para algum lugar que não sei onde é, pra ver alguém que ao que tudo indicou eu amo muito. Não lembro seu rosto, era uma garota, e só lembro que seu porte fisico: magra, praticamente da minha altura e cabelos castanhos. Temporalmente devo ter ficado entre beijos e abraços com ela por uns 15 minutos e fui pros meus afazeres.
Me coloco em voo dessa vez em velocidade incalculável, até que chego à um ponto, que foi marcado para nos reunirmos. Nesses sonhos que tem repetido eu sempre notei isso, primeiro se juntam todos, depois voamos por aí. A diferença nesse último é que pude ver as características desse pessoal. Outro ponto que notei, é que eu sou uma espécie de líder, pois quem coordena as atividades sou eu, auxiliado por um "anjo" (já explico).
Bom, no grupo, temos pessoas simples e comuns como eu e você, alguns mais magros, outros mais gordos como eu huauhauhahua. O que marca são outros, de estatura superior à nossa. Eles tem aproximadamente uns dois metros e meio de altura, e corpo bem robusto, geralmente com musculos aparentes. Chamei de anjo antes, porque durante os voos notei que eles tinham algo como asas, como os anjos. Voltemos!
Esse último sonho em questão me levou para lugar desconhecidos, porém que foram comentados por 1 dos companheiros de grupo. Ao que indica a região que atuamos foi do Rio de Janeiro ao Amazonas, praticamente todo em região costeira, com a excessão do Amazonas claro.
Voamos de lugar para lugar, sempre com a mesma abordagem. Os anjos geralmente iam na frente, pois seu porte assustava os "guardiões" de certos lugares. Esses locais com guardiões a energia não parecia muito boa, mas tinhamos que fazer o que fomos incumbidos: pedir para eles irem para o interior, pois um evento costeiro de proporções devastadoras está à caminho.
Lembrando, que isso não é nenhum tipo de previsão, premonição nem nada do gênero, é apenas um sonho que ainda não sei o real significado.
Logo depois de terminarmos os trabalhos pelo Rio de Janeiro, já nos preparando para ir pro próximo Estado, resolvi passar em São Paulo ver rapidamente as pessoas que gosto, e incrivelmente as que não gosto também huauhauhahua.
Primeiro fui ver minha ex, dei um beijo na testa dela e saí calado da mesma forma que cheguei. Saindo de lá, fui ter com uma guria que já fui muito amigo, porém que estou afastado pelas escolhas que ela faz. Fiquei ainda mais admirado, porque tratei ela com todo carinho como na época que eramos amigos ainda, e notei q ela parecia deformada. Ela reclamava de algo no seu corpo, que estava muito diferente. Ela tem vários quilos à mais, mas no sonho o corpo dela estava realmente deformado, uma barriga gigantesca, braços com verdadeiras cachoeiras de pelancas, enfim, bem triste. Ao que entendi, aquela imagem seria o perispírito dela, sofrendo pelas atitudes escolhidas por ela. Lembro que conversei e brinquei um pouco, e quando ela se animou voltei pros meus afazeres.
Passei por tantos lugares que nunca vi... Lugares lindos, lugares que nem lembro direito como eram. Em alguns, tinham pessoas que vibravam da mesma forma que nós, e que se uniram para sair avisando.
PS1: Engraçado que morro de medo de altura, e no sonho, voava em altura e não sentia medo nenhum.
Chegamos ao Amazonas. Minha jornada terminaria ali. Pelo que entendi, eles prosseguiriam trabalhando e iriam muito mais além. Demos uma sobrevoada pela linda paisagem, e recordo que um dos amigos comentou: "Essa região é tão inóspita. Poderia ser melhor povoada, e de forma mais inteligente, não da forma que tem-se povoado à décadas."
Ficamos uns minutos mais reunidos conversando, e pelo que entendi iriamos ter muito trabalho ainda. Uma agradável sensação de dever cumprido, me despedi e acordei.

Comentários finais em tópicos:
1- Esse sonho deve ser ilusório, porque se referiam à mim como alguém muito evoluído, e eu ainda LIDERAVA? Sou tão pequeno e cheio de vícios nessa minha vidinha que não acredito ser isso tudo não. Confesso que deu vontade de ser.
2- Os anjos eram realmente evoluídos, de algum lugar bem distante daqui, mas ligados pelo coração. Falavam pouco, mas sempre palavras de sabedoria.
3- Eu tenho um amor perdido em algum canto desse mundo, ou do outro (espiritual).
4- Aqueles que deixei de gostar, ou que passei a detestar, nos sonhos sempre trato com todo carinho do mundo.
5- Achei estranho os motivos do sonho. Tecnicamente não seria necessária uma equipe pra fazer esses avisos, pois os mentores saberiam diretamente pelas colônias à que pertencem.
6- Tive entendimentos de algumas coisas, mas que não me sinto à vontade para comentar, talvez nem deva.
7- Uma ótima semana à todos
8- Música!! Música!!

sábado, 10 de setembro de 2011

Mudanças e mais mudanças

Bom dia meu povo!
Mais uma semana que termina, e outra pronta pra começar.
Depois de muito pensar e repensar, idéias de amigos, icentivos em geral resolvi repensar algumas coisas.
Vou lutar mais do que estou lutando pelo que quero. Me fizeram acreditar que é possível conseguir até o impossível quando se quer. Realmente, eu sou um dos que levanta essa bandeira, mas tava hasteando a minha à meio mastro, portanto é hora de botar pra fuuuuuder.
Eu amo comércio exterior, e mesmo com os entraves é sim possível conseguir um lugar ao sol.
Acho que depois de tanto ser desacreditado acabei aceitando isso como verdade na minha vida, que eu não consigo, e não é essa a realidade. Eu estou no auge das minhas conquistas e não vou parar por aqui.
Muita coisa já está encaminhada. Já estou com as apostilas para estudar pro vestibular, a Jujuba me mandou as mudanças ortográficas, ou seja, é só botar mãos à obra!
Voltei a treinar meu inglês, com uma frequencia massa. \o/
Tenho teste para uma banda semana que vem \o/
O coração voltou a bater acelerado \o/
É só coisa boa falae!
Tenho um milhão de motivos pra comemorar, e mais outro milhão pra correr atrás do que eu quero, e que vou alcançar.
Tenho agradecimentos especiais aos que mais tem me apoiado nessas mudanças todas:
Juliana amore que mora no inferno;
Javier parceiro made in Mexico;
Nattie amiga caralha;
Juliano, que me faz questionar e requestionar tudo;
Adri, que mesmo sumida tá sempre apoiando;
Mãe pela preocupação moooonstra com meu bem estar;
Irmãos por estarem sempre querendo meu bem e me orgulhando;
Kelly pelo carinho e apoio incondicionais.
É nóis Queiroz, que venha a segunda!

Música meus queridos!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Hipocrisia

Hoje tive mais uma aula contundente com a vida. Eu sou hipócrita. Todos somos, apenas seremos menos à medida que evoluímos, pois é um fato que com a experiência dos anos de vida, a gente começa a entender que certas coisas não são como a gente imaginava, e precisamos fazer exatamente aquilo que outrora rechaçamos, nos tornando hipócritas.
Com o tempo, noto que a gente aprende a calar mais sobre determinadas situações, e que nada, realmente nada nesse mundo além das leis divinas é imutável.
A gente pode ontem detestar fulano ou ciclano, mas em determinado momento você se dá conta, seja por um ato da pessoa ou não, que talvez essa pessoa não seja aquilo que você imaginou.
Já tive muito disso em amizades, e continuo tendo, sejam amigos que eu considerava muito e descobri que nem são tão merecedores de tal crédito, ou aqueles que nunca dei muito valor ou até mesmo apenas suporto e que do nada nos tornamos grandes amigos.
Isso se extende à muitos e muitos tipos de relacionamentos. Até em família. Muita coisa muda. O tempo sempre dá um jeito de reaproximar e dar uma segunda chance àqueles que estão empenhados em resolver um mal antes cometido, ou apenas colocar o relacionamento nos trilhos.
Antes que perguntem, não... Não reatei meu namoro e nem pretendo por hora. São apenas situações dos meus laços afetivos que tem me mostrado como a vida é uma montanha russa de emoções e situações.
Uma ótima semana pra todos.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O perdão

Tenho pensado muito no que me disse a Ju em sua visita recente.
"Gabriel, pelo que vejo em suas postagens, você está em um momento de muita reflexão interna".
Sim isso é um fato. Eu frequento um centro espírita e muito estudo sobre o assunto. No desenrrolar dos estudos, tenho visto situações pelas quais eu passei e vi, muito além disso, as reações quase que sempre negativas que tive referente às mesmas.
Com a mudança interna que tenho tido, somado ao grande aprendizado, eu chego às minhas próprias conclusões, as quais acabo por compartilhar aqui.
Porém existe uma que tem sido muito difícil, ou na verdade sempre foi para mim, de ser questionada ou revista: o perdão.
Minha característica até alguns anos atrás, ou mais que alguns anos, algo em torno de 4 ou 5, sempre foi de uma pessoa vingativa e rancorosa. E como todo mal que nasce em nós, sempre é complicado mudar uma situação de muitos e muitos anos. Cultivei esse tipo de sentimento desde minha adolescência, pois eu era alguém tão bondoso que fui interpretado como completo otário, e muito fui pisado. Como na época eu não tinha conhecimento ou qualquer embasamento para saber que eu não precisaria mudar aquilo, que a opinião dos outros nada importava, acabei cedendo à um dos grandes males da nossa humanidade.
Atualmente luto contra um turbilhão de sentimentos complexos, resultantes de um processo longo que já foi baseado em amor. Entendendo isso, eu vejo que a fórmula está defronte à minha face, só não estou tendo habilidade suficiente para resolvê-la, pois o resultado sempre sempre meus queridos milhões de leitores, precisa terminar em amor.
Um dos maiores impeditivos tem sido o ego, que atira como um louco contra mim. A idéia que esse ego tenta passar é que fui uma vítima, quando não, eu fui um abençoado. Sofrer em uma situação difícil é uma escolha minha ou sua, mas aprender é uma necessidade. E eu entendo tudo o que passei como um grande aprendizado, principalmente no sentido do perdão, muito embora ainda não tenha conseguido perdoar em uma totalidade.
Dizer que perdoamos alguém por alguma falta é uma coisa muito fácil, pois a voz soa e flui com tranquilidade, porém estar certo disso internamente é a maior questão. Não adianta eu virar para alguém e dizer "eu te perdoo" quando o coração ainda está carregado de dor e angústia, ou até mesmo de revolta. Em termos gerais eu posso dizer que perdoei, mas ainda resta um fio de dúvida que tem cobrado minha consciência quase que diariamente, porque é conseguindo fazer essa mudança em totalidade que seguirei ainda mais tranquilo minha vida.
Uma analogia que tenho usado para tentar me desvencilhar deste resto de dúvida, tem sido algo que sempre comentamos no centro espirita que frequento: "Você tem um filho, que foi morto por um atirador qualquer, que depois do ato se arrependeu profundamente, mas que porém a justiça dos homens o condenou à morte." Para você "vítima", o atirador deve sim morrer, porque você perdeu seu filho no ato de ira e irresponsabilidade daquele que estava perdido. Agora mudemos a posição: "Você tem um filho atirador, que matou o filho de outras pessoas, mas que você, o conhecendo e sabendo da educação e do carinho que lhe foi dado, acredita piamente no quanto arrependido ele está, e se sente muito mal em saber que seu filho será julgado à morte". O campo de visão muda completamente, pois por mais mal que alguém possa ter feito à outro, jamais nos cabe julgá-lo. Jamais vamos querer mal alguém que amamos, porém nos damos ao direito de sermos os inquisidores daquele que fez o mal, sendo que não temos embasamento qualquer para julgarmos, pois hoje somos a vítima, amanhã o atirador.
Errar é um fato muito humano, porém perdoar é divino. Se hoje estamos aguardando conseguir perdoar alguém que muito mal nos fez, amanhã seremos nós a fazer a súplica do perdão, pois por mais aprendizado que tenhamos, nem sempre teremos a capacidade de analisar tudo com tranquilidade e tomar sempre a atitude mais certa e mais justa com os outros.
Então quando por algum motivo se sentirem prejudicados pelo "mal" que alguém lhe fizer sempre lembre que é preciso praticar o bem, no limite de nossas forças, pois cada um responderá pelo mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer.
Uma ótima semana à todos.

Músicaaaaa de uma banda que tenho escutado bastantinho ultimamente.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Visões

Eu tava me perguntando hoje, o que leva uma pessoa à ser tão má à outra?
Orgulho, Ego, falta de caráter, tanta coisa que daria uma lista gigantesca.
À beira dos meus 27, minha mente percorre minha vida em várias instâncias. Vi tantos momentos que eu não consegui ainda entender com clareza, e outros que aos poucos vão clareando.
Diz-se que as dificuldades sempre existem para que fiquemos mais fortes né? Pois é, e eu vi que mesmo com tantas ainda me sinto fraco. Me vejo diante de paredões que parecem intransponíveis à primeira vista e que tem segurado um pouco o meu ritmo.
Talvez eu precise entender que nada ocorre por acaso. Que tudo acontece e aconteceu na ordem exata para o meu bem. Porque podemos ver claramente que mesmo depois de uma situação terrível, sempre vem algo muito bom e muda toda uma história.
Mas até agora eu não sei aonde tudo que está acontecendo no momento vai me levar. Talvez essa seja uma das chaves, não me preocupar com o que vai acontecer, mas não sei, posso estar chorando de barriga cheia, mas são tantas e tantas coisas que me atordoam que tou bem fora do meu eixo.
Uma frase muito sábia que acabaram de me dizer foi "Você espera a perfeição e esquece que as pessoas são simplesmente pessoas". Realmente, eu preciso parar de esperar algo de quem eu gosto, indiferente de qual nível de gostar seja esse. Porque no fundo, eu acabo me magoando e muito quando espero de uma pessoa certo tipo de reação e esta é totalmente contrária. Todo mundo erra, eu erro, e nem as minhas reações eu tenho total controle, quem dirá a dos outros.
Eu acho que meu maior problema nesse momento é entender que eu POSSO sim errar e que as pessoas também PODEM. Somos todos aprendizes em busca do mesmo caminho, cuja direção é uma só: a felicidade. Talvez se eu parar de me lamentar e fizer mais por mim as coisas mudem de rumo e realmente tudo volte a se encaixar.
Talvez eu precise dar um passo largo de amadurecimento e fazer mais esperando nada. Eu vejo que um dos maiores motivos dos meus fracassos é porque eu fiz muito, mas muito esperando reconhecimento ou esperando poder provar algo à alguém, quando não, eu preciso é fazer apenas por mim mesmo, e indiferente que eu vá ou não agradar essa ou aquela pessoa que eu ame, eu preciso ter consciência que é por mim, estando certo ou errado, só o tempo me dirá.
Noto também que acabo me privando demais e vivendo de menos por conta disso. Voltei a ter medo da reação das pessoas quando faço algo, voltei a me privar de ser quem eu sou por conta de parecer ridiculo, parei de ir atrás do meu grande objetivo por ter escutado alguém que não acreditava em mim.
O que me deixa com uma beira de alegria em meio à tudo isso, é que os primeiros passos em direção à mudança eu já estou dando. Se eu quiser realmente ir mais longe e alcançar meus objetivos eu vou ter que voltar à ser alguém que dá a cara pra bater com vontade, e que não olha para trás.
Vou aproveitar meu tempo e dar mais uns passos hoje. Um leão por dia como dizem, não é o princípio de tudo?

sábado, 9 de julho de 2011

30 Dias

É minha gente. A partir de hoje são 30 dias para meu aniversário.
No auge dos meus 2.6 subindo de categoria pra 2.7, eu pensei, repensei e pensei mais um tiquim, como de costume.
Notei que dos meus 19 anos até agora eu pouco mudei. Minha feição é quase a mesma, alguns cabelos brancos à mais, quilinhos à mais, pelos à mais, barba à mais, sinais do tempo à mais. Fiquei mais bonito, e nessa última semana só não não fui chamado de gostoso porque mulher geralmente não é dada à essas "indelicadezas", à não ser que o intuito delas vá além do peguinha descompromissado (uma pena, oieutouprocrimevemnimim?)
Eu comentei até então todas as mudanças físicas. E as sentimentais? Bom, essas foram grandes. Evoluí como homem, como ser humano e como pessoa. Aprendi a amar, e que amar não é um bicho de sete cabeças, namorar é uma coisa gostosa e que tem muito mais prós que contras, ter amigos é realmente fundamental, família é a causa primeira da nossa vida e que realmente nascemos para ser feliz. A visão do "Gah" 40ão que ia tar por ae solto, livre e descompromissado não me cabem mais. Ainda não me vejo com 40 anos, casado, e com filhos maaas já me vejo pelo menos compartilhando minha vida com alguém.
Também notei que estou menos assustado, tenho mais confiança, mais altivez e estou cada dia mais pronto para a vida. Ae calmamente fuui pensar: será? Cá estou me questionando ainda.
No intuito de mudar o rumo das coisas, e ver o que realmente mudei e o que precisarei trabalhar nesse novo "motor" mais experiente, resolvi me propor algo inusitado. 30 coisas para rever antes dos 27. Ok, o título não combina, e parece mais uma confissão adolescente de caderno de recordações, mas é o que pode ou não dar um novo norte à minha vida.
Tentarei fazer uma proposta por dia, segui-la e no fim do dia, fazer uma avaliação se houve ou não mudança. Peço que voces perguntem à amigos, familiares e o que mais voces tiverem sobre o que eles não fazem e gostariam de fazer por eles mesmos, ou o que eles gostariam de reanalisar em suas vidas.
E vamos ao primeiro post!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pale red dot

Somos tão pequenos quando relacionados ao mundo não é? E ao universo. Esse feriado me serviu de um aprendizado gigantesco. A vida vai muito além do que eu mesmo imaginava, e olhe que eu via muita continuidade nela.
Um dia nascemos e somos amados na maior profundidade por nossos pais. Crescemos, nos revoltamos com aqueles que tanto amor nos deram, e por fim, lá pelos 20 e poucos anos (é uma média, tem gente que é antes, tem gente que é muito depois), a gente cai por terra que a adolescência é uma fase maluca da nossa vida, e que eles são nossa maior estrutura. Nesse passo, nos livrar do titulo de que pais são nossos heróis é difícil, mas é necessário. Precisamos enxergá-los como pessoas que nos amam ilimitadamente, mas com erros, como todos nós, seres imperfeitos, mas que na maior parte das vezes agem por puro instinto, um instinto lindo chamado amor.
À medida que crescemos aprendemos a amar nossos amigos, parentes, e por fim entramos nos primeiros amores pessoais. Namoro, que coisa linda.
Ter a primeira pessoa à quem dedicar segundos, minutos, horas, dias, meses ou até anos é uma coisa maravilhosa. Parece que conhecemos a pessoa na forma mais linda dela. Surgem as juras, as promessas de um futuro de muito amor. Com o tempo começamos a cair por terra e entender que como nossos pais, nossos amados não são heróis. Eles erram, às vezes por amor, às vezes por egoísmo, às vezes por não querer ceder, ou simplesmente porque precisam passar um rótulo à sociedade. E os erros se tornam de maior ou menor importância de acordo com nossas características. Saber perdoar quando eles aparecem é muito importante. Saber compreendê-los também. Saber superá-los é uma tarefa árdua que requer muito, mas muito amor. E aqui começa a minha história.
Passados vários anos atrás conheci alguém que não era meu primeiro amor, mas que aos meus olhos era alguém pra ficar. Alguém que fazia o tempo parar no abraço, fazia a brisa doce e suave ao beijar, me encontrar no nirvana mais completo que existe quando me entregava em meio à lençóis e travesseiros, ou apenas a olhava como a mais bela obra de arte, sempre admirado.
O tempo foi passando e fui colocado à frente de uma nova realidade: nem tudo eram flores. Para um iniciante em relacionamentos longos aquilo foi muito difícil. Me perdi quase que completamente por não entender como o vinho se tornara água. Mas como dizem, o tempo é o senhor de tudo e fui aprendendo, da minha forma, mas fui entendendo como funcionava: tenho erros, ela também. Eu me perco, ela também. Por um bom tempo dediquei um respeito e um amor que nem eu mesmo era capaz de medir. As coisas foram decaindo e os primeiros sinais de rompimento eram evidentes. Erros absurdos de ambos os lados foram minando o sentimento. Cronológicamente, seguiu a ordem que os fatores da soma resultavam: términos.
Ressentimentos, indas e vindas, verdades, mentiras... Muita coisa foi colocada ao vento para ver de que lado se deveria seguir. Por A+B eu entendi que aquilo tudo se resumia em uma única coisa: amor de verdade, porque por maior que fosse a luta, a briga, ou a dificuldade de um lado ou de outro sempre acabávamos juntos. Um resumo disso tudo seria medo, medo de se entregar à alguem que já errou, mas que hipocrisia não? Quem não erra? Oi imperfeição!
Quando tudo parecia perdido, relacionamento indo pra mais um término gigantesco, eu resolvi me encontrar realmente como um ser humano. Comecei a frequentar com regularidade um centro espírita perto de casa, para aprender mais, sedento. Aprendi que tudo na vida é assim, cheio de altos e baixos, e o que é mais importante é se nos mantemos suficientemente firmes nos baixos, e se a causa desses momentos menos favorecedores seria uma simples reação de algo que já cultivamos ou simplesmente um aprendizado. Passei pelo inferno do término, de um término que eu nem acreditava que tinha volta. Em uma tentativa de reaproximação, sofri muito com os atos dela, que foram agressivos da forma mais dolorosa da palavra. Fui humilhado e exposto à muita coisa que fere nosso ego, mas à essa altura do campeonato eu já estava aprendendo que ele não poderia ser tão grande. Sofri sem relutar, aprendi muito com aquilo, e voltei à estaca zero.
Estava naquele momento sem relacionamento, sem amigos, sem pra onde ir e o que fazer. Eu não sabia o que era começo e o que era fim. Tentei permanecer em uma cidade que não me fazia bem, cultivei novas amizades que foram reais lições de vida, e claro cheias de muito riso e situações inusitadas.
Muito tempo se passou, e me vi em uma situação complicadíssima. Meu financeiro ia de mal a pior, meu trabalho idem, meus amigos e minha família eram os pilares mais fortes em que podia me sustentar. Meu pai faleceu, o que eu já sabia uma semana antes de acontecer. Essa situação me ensinou muito sobre a vida, e sobre o quanto precisamos valorizar todos que nos rodeiam, verdadeiramente, sem deixar de dizer nada.
Nisso, eu ainda estava relutante quanto à essa mesma garota, minha ex na época, não queria vê-la. Em um pedido da minha mãe, resolvi ao menos me despedir, para mostrar que os anos que passamos juntos não foram brancos e nulos. Ela abriu o coração e falou do quanto eu fazia falta na vida dela, o quanto ainda me amava e o quanto não deixara de amar. Me vi completamente perdido por aquilo tudo, e resolvi uma tentativa, última, pra ver o que era. Me magoei muito, mas certo de que fora uma escolha muito pensada minha. Acabei saindo de São Paulo com um único propósito: ficar perto da minha família 1 ano. E o fiz, mala cuia e muitas coisas deixadas para trás, em quase totalidade doadas, outras devolvidas, fui para casa da minha família, meu antigo e eterno lar.
Lá esse amor por essa garota não cessou, e tentamos de várias formas continuar como amigos apenas, o que era impossível, era sentimento demais pra ambos para uma mera amizade. Nos vimos novamente e um banho de verdades e mentiras nos lavaram. Voltei pra casa achando que aquilo seria um recomeço, mas apenas poucas semanas depois, por medo dela, vi que era um ponto final, outro que na minha cabeça era tão decisivo quanto o anterior.
Fiquei meses sem procurá-la porque a revolta que tudo que aconteceu era imensa. Não pensava mais nela, eu realmente vivia a minha vida. Nem acreditava que fosse procurar novamente. Estava no auge das minhas realizações e muito próximo de dar o grande passo que sempre quis dar, ir morar na cidade que foi meu sonho desde os 7 anos: Curitiba.
Um dia abrindo meu e-mail recebi uma mensagem. Grande, cheia de mágoa e revolta dela, querendo expressar que me amava mesmo eu sendo aquele cara tão turrão e chato. Não quis dar lado, fui continuar a viver a minha vida. Respondi de forma muito grosseira e disse muita coisa que queria dizer à anos sem esquecer de pontuar muito enfáticamente. Comecei a ter sonhos com ela em que ela aparecia chorando, por uma semana, e resolvi me entregar: ainda amava ela e muito.
Aí começou a nossa segunda fase. O eu te amo saiu sem forçar muito cedo, e tudo parecia ir bem. Até dezembro realmente foi, ela me via como eu era, ou se esforçava muito pra isso. Me admirava e tentava na medida do possível me tratar com respeito. Incluí o casamento na história no final do mês e dei de cara com a realidade. Ela havia mentido muito pra mim por muito tempo, por quase um relacionamento inteiro. Isso era massante. Resolvi por amor continuar.
Eu aceitei as coisas como elas eram, ela errou, eu errei, nós erramos, olha só!!! Imperfeição!
Amei ela da mesma forma, no início foi difícil, mas com o tempo eu consegui. Entendi tudo que se passava, mas aí junto com meu entendimento, surgiu o desrespeito, as agressões e as palavras ditas sem um minimo pensar duas vezes por ela. Entrei nessa de cabeça, e trocamos agressões várias vezes. Tentei terminar várias vezes, porque isso tudo não me fazia bem. Eu sei que isso não dá segurança à ninguém, e não é justificando nem nada, mas o tratamento que recebi não é de longe justo. Recentemente surtei, não quis mais nada e saí jogando merda nos ventiladores por aí. Me arrependi. Eu sempre amei muito ela. Fui perguntar apenas por que, que razão fazia ela me tratar tão mal, e vi que ela estava completamente perdida, como há tanto tempo esteve. Erramos juntos. Tentei superar, e as coisas não iam bem. Minha superação era boa, porém a dela totalmente perdida. Com carinho, tentei apontar o caminho e fui quase que chamado de manipulador. Tudo que eu fiz ou fazia era visto como uma forma de controlar o espírito livre dela, e não, era tentar auxiliar ela à enxergar muitas coisas.
Nas últimas semanas as coisas foram ficando insustentáveis. Nessa última fiquei em completo vácuo desde o final de semana, e o tratamento só piorou. No feriado, frente à muito aprendizado (obrigado espiritismo mais uma vez), entendi que eu não precisava passar por isso. Eu fiz o meu melhor, porém ela não estava aberta ainda a entender isso, e por mais que eu tentasse, seria em vão. Sim, mas plantei sementes que no futuro podem dar frutos, em termos de aprendizado para ela e para mim, mas que eu não deveria mais me magoar.
Nesse final de semana, ela viria para cá, e eu iria ver se o interior dela clamava ou não por estar comigo, ou à ceder à imagem deturpada e animalizada que ela criou à meu respeito, e se ela realmente no seu interior estava disposta a ficar comigo. Rezei muito de quinta pra sexta, e as respostas apareceram. Primeiro uma mensagem perguntando se eu a queria ver. Como estava atribulado e não pude responder, ela ligou e disse simplesmente que não viria. Perguntei os motivos disse que queria pensar. Somei a semana toda de vácuo e vi que ela só estava procurando motivos para o término, motivos os quais eu já tinha de sobra. Pedi insistentemente pra ela vir, disse que era muito importante para mim, ela disse que não estava preparada, que não teve tempo para pensar (sic). Fiquei muito triste com essa afirmação, porque ela teve tempo pra tanta coisa, pra sair pra beber, pra ficar em casa no feriado, e não teve tempo pra pensar em algo muito importante? Talvez é como eu imagine, apenas era importante pra mim. Terminei.
Rezei muito hoje, e tudo que vi foi que com clareza esse relacionamento não vai mais me agregar nada. Ela pode sim um dia entender que as verdades que ela criou não são verdades propriamente ditas, mas que isso não vai mudar tudo que se passou, e que não devo ficar à mercê da mudança dela, esperando o dia salvador que ela acorde e veja que eu só a amo demais e que sim, eu erro, sou um ser humano.
Fui até o ponto em que o amor permitiu. A partir daqui seria apenas mágoa e ego querendo ser ressarcido pelo tempo em que esperei tanto o interior dela gritar por liberdade. Não tenho o direito de magoá-la e nem de me fechar por não ter dado certo, é tempo de dar continuidade, pois a vida não pára.
Se estou sofrendo? Bastante, mas estou minimizando ele. Meu coração é apenas um ponto vermelho pálido no universo movido por amor, então, por que razão devo eu me dar ao luxo de sofrer? Estou buscando todo o crescimento do mundo, e espero que ela entenda.
Como uma grande amiga já havia me dito, por mais que eu ame ela, talvez ela não esteja pronta pra tanto amor nessa vida, quem sabe na próxima?
Meu coração vai continuar à bater, talvez nunca à deixe de amar, mas viverei como se estivesse realmente recomeçando. Quando encontrar alguém que faça meu coração bater descompassado vou dar vazão e viver cada segundo como vivi com ela.
Por hoje só posso dizer, te amo. Até um dia!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Segunda

Mais uma bela semana depois de um feriadão, não é ózimo?
Saudade de pessoas, lugares, momentos... Em especial do meu pai, cujo aniversário terreno foi em meio ao feriadão e que muitas saudades causou. Queria ter uma noticiazinha ou pelo menos poder dar um abraço nele.
Boa semanaaaaaa povo e vamos que o tempo não para.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Post Profético 2

Olá seres blogueiros.
Hoje o negócio é meio profético mesmo hauuahuhauhaa sem zueira.
Enfim, estava lendo sites internet a fora, e me deparei com esse vídeo muito interessante.
As informações são verídicas, e a fonte confiável. É um dos novos gênios da astrofísica, e acho que além de qualquer teoria que ele tenha criado, no último vídeo a explanação dele vai muito além dos moldes (de cabresto) científicos.
Só para avisar, não incorporei para que o blog não fique muito carregado.
Vale a pena assistir e refletir.
Boa quinta!

Parte 1 http://youtu.be/BlG7aIa7H0g

Parte 2 http://youtu.be/28kTPB75ick

Parte 3 http://youtu.be/gG3fSUd1xJc

Gran Finale http://youtu.be/8CTlSLbvN8I

terça-feira, 5 de abril de 2011

Post Profético 1

"Os primeiros dias serão de calmaria total,
uma ampla recuperação do evento anterior.
Na primeira quinzena teremos grande fertilidade
que será notado com o aparecimento de sinais de seiva,
marcando o ápice da luxúria natural.
Assim que esse período cesse, sinais sombrios chegarão
culminando com o descontrole emocional.
No prazo de 28 dias o caos reinará
sangue brotará tal como as nascentes
e tudo parecerá perdido.
Em mais ou menos uma semana tudo se renovará
pois é mais um ciclo que se completa,
o ciclo menstrual"

Mais um fim de semana com a visita da minha noiva. Entre muitos outros, engraçado como vários culminam nesse ciclo. A fase toda é muito engraçada pois existem tantas variações que nós homens simplesmente não sabemos o que fazer em meio à eles. Começamos sendo amados, acariciados e terminamos quase sendo o inimigo do Estado. Pra vocês queridas e inestimáveis mulheres tudo soa tão normal, pois são os seus hormônios, seu temperamento e suas reações.
Seu e sua é relativo a algo que pertence à vocês ok? Peçam mas não cobrem compreensão, porque na matemática masculina 1+1 sempre vai ser igual a 2, a praticidade é o que nos move, portanto mesmo que esse (porra de) ciclo aconteça todos os meses, não significa que sempre estaremos disponíveis como saco de pancadas em suas TPM's. Ainda bem que esse período dura pouco, senão com certeza eu seria gay, porque se é pra tomar no cu, que seja gozando pelo menos. huahuahuahuhuahuahuauha
Esse post nasceu em meio à brisa pós-sexo, que é um momento muito singular. Sim, como tenho a Michael Douglas Syndrome eu vivo de brisa.



Boa semana